Cidade Fantasma

Quem não gosta de um bom romance sobrenatural? Agora eles estão caindo até de árvores, mas acho que se tratando de literatura nacional nada se compara a Cidade Fantasma, uma trilogia inovadora e assombrosa que infelizmente ainda não foi publicada. Vocês podem conferir a sinopse abaixo:

Sinopse: Ian poderia muito bem ser um garoto normal. Mas ele não é. O que o difere dos demais é o dom de se comunicar com os mortos. Isso nunca o afetou diretamente... Até conhecer os irmãos Will e Elizabeth. Antes que possa evitar, Ian se encontra envolvido em um grande mistério e ele precisa resolvê-lo antes que isso lhe custe a vida.

Já deu para notar que não é uma história comum, não é mesmo? Para os mais curiosos a autora, Tainá Ruiz, disponibilizou o Prólogo e os cinco primeiros capítulos aqui (os capítulos serão postados gradualmente, atualmente há apenas até o quatro). Bem, vamos conhecer um pouco mais sobre a autora?

Tainá Ruiz de Souza é estudante do terceiro ano do Ensino Médio e aspirante à escritora. Nasceu em 7 de Julho de 1995 em São Paulo. Com apenas dois anos, mudou-se com a família para Jaguariúna, uma pequena cidade no interior do estado onde vive com os pais. Aos seis anos aprendeu a ler e logo também a escrever. Já participou da coletânea Vidas Passadas da Editora Mor, com o conto Sonhos. Além da trilogia Cidade Fantasma, tem mais dois projetos em andamento.

Como disse no início, a trilogia ainda não foi publicada, mas tem tudo para estourar no - tão competitivo - mercado literário, tanto é que Tainá acredita fielmente em seu trabalho e criou um Blog para a divulgação do mesmo. Fiz uma breve entrevista com ela, espero que vocês gostem:

    1 - Sei que esta deve ser uma pergunta freqüente, mas como o Projeto Cidade Fantasma surgiu?

É uma pergunta bastante freqüente, mas nunca me aborrece respondê-la. Cidade Fantasma era, inicialmente, um conto. Eram apenas algumas palavras que escrevi, sem rumo ou destino. E com o surgimento dos personagens, acabei por experimentar combiná-los e o conto se tornou um capítulo, até se tornar vários capítulos.

     2 - Quando você começou a publicar os capítulos teve receio de que a história fosse taxada como mórbida ou não se deixou influenciar por isso?

Na verdade, tive mais receio de ser rejeitada pela minha escrita do que pelo tema. Parece que a sociedade atual tem sede de criticar – muitas vezes, sem fundamentos - e cheguei a ouvir coisas horríveis de pessoas que nem se deram ao luxo de ler antes de digitarem qualquer coisa para mim. Mas, eu prefiro me apegar aos comentários gentis de leitores que fiz questão de que se sentissem meus amigos. No quesito da história ser mórbida, penso que há quem goste, pra minha sorte!

       3 - Você tem medo de fantasmas?

Honestamente? Um pouquinho. Penso que a ideia de algo invisível estar convivendo entre nós é um pouco aterrorizante para qualquer pessoa. [risos]

       4 - Seus familiares e amigos estranharam o tema?

Pouco provável. Eu sempre fui uma garota atípica. Enquanto minha irmã brincava de ser uma fada ou princesa, eu encenava lutas contra monstros e minhas bonecas sempre estavam envolvidas em um grande mistério. Eles devem ter imaginado desde o início de que eu não seria nada do que esperavam.

      5 - Atualmente há alguma proposta de Editora para a publicação da Trilogia?

No momento, não. Mas, eu também não comecei a procurar. Como não escrevo em ordem linear, o livro 1 não está concluído – por isso o chamo de projeto. Tenho planos de, assim que concluí-lo, mandar manuscritos para algumas editoras, cruzar os dedos, e esperar que alguma torne esse sonho em realidade.

Bem, agora é só torcer para que Cidade Fantasma seja concluído o mais rápido possível e cruzar os dedos junto com a autora!