Pegasus e o Fogo do Olimpo - Olimpo em Guerra

Sinopse: Quando Pegasus, o majestoso e mitológico cavalo alado, é atingido por um raio e cai em seu terraço durante uma violenta tempestade que deixa Nova York no escuro, a vida da jovem Emily transforma-se em uma lenda. Buscando ajuda para tratar os graves ferimentos de Pegasus, Emily recorre ao garoto estranho da escola, Joel. Trabalhando juntos, eles rapidamente descobrem que o cavalo alado tem mais do que ferimentos da tempestade. 

Resenha: Sou uma semideusa grega, e esta influencia do Tio Rick acabou por dificultar um pouco minha leitura, porque o livro aborda mitologia romana, então eu ficava comparando tudo, mas Kate O’Hearn criou um mundo diferente, com um enredo igualmente distinto.

Emily, de 13 anos, é agraciada pela queda de Pegasus em seu terraço, ele está ferido, com uma das asas quebradas, mas é majestoso e rapidamente conquista a garota. Ela chama Joel, um garoto que se isola e tem fama de ter um temperamento esquentado, mas que no fundo é gentil, para ajudá-la, a principio ele está desconfiado, mas assim que vê Pegs se dispõe a ajudá-los.

Com o decorrer da trama, Diana, na mitologia grega Ártemis, também se junta a eles, ela é bem rígida, porém de grande valia. O pai de Emily, Steve, é outro, ele é policial e por várias vezes seu cargo é usado para beneficia-los.

Ao desfecho do livro, chegamos ao “momento revelação”, porém eu já havia compreendido isto desde o início, pois, se o leitor ficar atento, a autora dá diversas dicas e acaba ficando bem óbvio, então não foi impactante. Algumas perguntas ainda ficaram no ar, deixando assim o gancho para a continuação que levará a história para outros caminhos.

Achei o livro bem mediano, é interessante ver o crescimento da amizade entre Pegasus e Emily, porém meu pegasus favorito continua sendo o Blackjack rs’ No geral achei que todos os personagens cresceram bastante – mesmo este sendo o primeiro livro da série –, porém aquele que realmente se destacou foi Paelen, o ladrão que, apesar de Olímpico, não acredita em si mesmo, pensa que está abaixo dos outros, além de ser bem ganancioso, por fim acaba sendo fundamental.

Achei alguns errinhos, mas não chegam a atrapalhar o ritmo de leitura, ele é todo narrado em terceira pessoa e não se concentra inteiramente em Emily, o que me agradou bastante, pois temos uma visão diferenciada de uma mesma situação.