O Confronto

 

 

Sinopse:

Há muito tempo, quando transformou Damon e Stefan em vampiros, a bela Katherine nunca imaginou que separaria os irmãos para sempre. Seu coração pertencia aos dois, mas ambos a queriam para si. A batalha pelo coração da jovem culminou em sua morte e num pacto de vingança entre os irmãos Salvatore. Refém do acaso, Elena Gilbert não demora a perceber que, se existe algo mais arriscado do que estar apaixonada por um vampiro, é ser desejada por dois deles. Enquanto Stefan luta para controlar seus instintos, Damon persevera na missão de conquistar Elena; mas o perigo espreita o destino dos três. O confronto é o segundo volume da série Diários do vampiro, de L. J. Smith, que deu origem à série de televisão Vampire Diaries, escrita e produzida por Kevin Williamson (Dawson’s Creek) e estrelada por Ian Somerhalder, Paul Wesley e Nina Dobrey.

 

Essa resenha contém spoilers:

O Confronto começa exatamente do ponto em que O Despertar parou e minhas impressões sobre ambos são muito semelhantes. Minha maior decepção foi com a Elena, na série ela parece toda disposta a ajudar enquanto que no livro usa seus amigos para alcançar seus objetivos, pois está cega de amor por Stefan. Não me entendam mal, mas Elena-livro sempre está usando Bonnie, Meredith e Matt para seus próprios fins, o que me leva a comentar sobre o enredo que achei fraco e, por diversos momentos, fútel, pois, na realidade, Caroline e Elena tem uma rixa boba que é o centro deste livro, deixando Damon e Stefan um tanto em segundo plano.

 

Aliás, lembram daquele dedinho do Damon que falei na resenha de O Despertar? Bem, ele é totalmente descarado e fala logo para Elena que ela será dele e a partir de então a atração entre os dois é inevitavel, mas Stefan não está sabendo da concorrencia e parece distante, como se estivesse vagando sem rumo durante todo o livro, além de não estar tão forte por estar tomando somente sangue de animal. E é óbvio que Stefan tem dificuldade em aceitar sua atual condição, por isso, está sempre receoso ao ficar com Elena. Neste livro Smith intitulo-os como vampiros, termo este que havia sido evitado no primeiro a não ser no título, né?

 

Um ponto que, pelo menos para mim, precisa ser mais esclarecido são as caracteristicas dos vampiros e outros seres sobrenaturais (Bonnie, oi?), pois as informações que nos foram dadas são vagas.

 

Em determinado momento, a autora fez parecer que Caroline só sabe julgar os outros, dando a ela uma ação de vilã, mas tudo que a personagem diz tem sentido, ela apenas precisa se analisar também. Já Elena é totalmente surperficial para mim, ela é o tipo de personagem que deveria ter sentimentos muito profundos por um passado e presente dificil, mas...

 

Há muitas pessoas que realmentem gostam dos livros e eu estou (juro que estou!) tentando encontrar este lado bom, mas,novamente, ao fechar o livro, preferi a série - que parece ser bem mais elaborada.