segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Como Ser Um Hobbit



Aproveitando o espírito Hobbitiano que ainda paira sobre o Blog, trouxe mais uma matéria via o Blog da Novo Conceito, para ser mais especifica, é uma entrevista feita pela Manuela Andreoni com Noble Smith, peguei apenas alguns trechos, então para conferi-la completa clique aqui.

Quantas vezes você leu os livros de Tolkien?
Eu provavelmente li “O Senhor dos Anéis” umas 20, 25 vezes. “O Hobbit”, eu li uma cinco vezes, sendo duas vezes em voz alta. E li “O Senhor dos Anéis” inteiro em voz alta para a minha esposa. Recentemente comprei um vinil bem velho no Ebay, que era um disco que eu tinha quando eu era criança. Era J. R. Tolkien lendo trechos inteiros do livro. Ele tinha uma voz muito bonita. Acho que ler em voz alta faz com que ganhe vida.

 

A ideia surgiu do nada?
Quando eu era criança, na época que eu estava lendo “O Senhor dos Anéis”, um livro muito engraçado foi lançado, chamado “The Tao of Pooh”, relacionando o Pooh à filosofia oriental. Naquele momento, eu pensei e falei para um amigo “nós deveríamos fazer isso, mas para os hobbits”. Foi aí que essa ideia nasceu. Ficou em mim por 30 anos até sair no meio do engarrafamento.

Acha que Tolkien pensou nisso quando criou o hobbit?
O Tolkien ficou órfão aos 12 anos e esta também é a idade que Frodo Baggins ficou órfão. Eu não fiz essa conexão até começar a escrever meu livro. E ele não era apenas órfão. Depois, ele sobreviveu à Primeira Guerra Mundial, nas trincheiras. Muitos dos amigos dele morreram nessa guerra. Depois, ele teve que viver durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto o filho dele estava lutando. Ele escrevia capítulos de “O Senhor dos Anéis” e os mandava para o seu filho, que estava servindo na África. Acho que o que ele estava tentando fazer era criar uma lugar lindo e idílico: o Condado. Era uma reflexão dos lugares que ele amava quando criança. Acho que ele era uma pessoa maravilhosa e seus personagens refletem as características que ele mais admirava nas outras pessoas. Então, eu acho que ele era como um hobbit.

Você acha que são esses paralelos que fazem as pessoas se apaixonarem tanto pela obra dele?
Tolkien era obcecado por seu mundo. Todos os pequenos detalhes, praticamente todas as palavras — como o nome de um lugar — têm uma vasta história por trás. Acho que as pessoas realmente amam isso. Mas acho que o que as pessoas mais gostam é que os principais personagens da história são os hobbits, que são exatamente como nós, como os humanos. Têm medo como nós, amam como nós, riem como nós… Bilbo Baggins era um covarde. Mas ele aprende a ser corajoso.

3 comentários:

  1. O ganhei de aniversário e fiquei maravilhado. A sabedoria do Condado de Noble Smith já está na minha lista de favoritos e é sem dúvida o melhor livro relacionado à terra-média(fora os do próprio Tolkien) que já li. Tem postagem dele no meu blog http://blogdoescafandro.blogspot.com.br/2013/01/a-sabedoria-do-condado.html

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  2. Apesar de achar Senhor dos Anéis uma obra inteligente, ela não me fascina e por isso desisti de ler qualquer coisa relacionada a série.
    Também acho como o autor que ler em voz alta dá vida ao livro, amo ler pro meu filho.

    Beijos
    @LeitoraIncomum
    www.leitoraincomum.com

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  3. Gostei muito da sua resenha, e o livro é ótimo. Noble Smith com toda certeza soube explorar o universo de Tolkien.
    Um abraço do pessoal do Pote de abobrinhas!

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